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terça-feira, 3 de maio de 2011

Não existe preconceito na religião

Há tempos a questão da homossexualidade vem sendo discutida e contestada, tornando-se uma polemica herdada de geração em geração, de quem é a favor ou contra dessa realidade.
De uma forma grosseira Tony Belloto em seu texto "Amai-vos uns aos outros" traz a visão das restrições da igreja católica a cerca de todo amor não ortodoxo e nos impõe o outro lado, o lado de quem vive a realidade de ser um homossexual que busca protestar a sua condição e ser aceito pela sociedade.
            Belloto diz não ser adepto aos preceitos do cristianismo por não “evoluir” com o seu pensamento para acolher pessoas que destoam dos seus dogmas. Todos nós, desde nosso nascimento somos acolhidos em uma religião, ou pelo vazio, a ausência de nenhuma delas. Algo que não pode, nem deve ser contestado, levando em conta que são esses preceitos que fazem o nosso interior, nossa alma evoluir.
            Segundo o minidicionário Soares Amora, religião é: 1. Crença em força ou forças sobrenaturais que teriam criado o Universo e a quem seria devido o culto; 2. Sistema religioso; 3. Devoção. Diante dessas definições, fica claro que toda religião tem os seus dogmas e crenças. Diante da igreja católica, nas passagens de Levítico 18:22 e Levítico 20:13 temos: “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é abominação.” “Se um homem dormir com outro homem, como se fosse uma mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa.”
            A escritura sagrada é a nossa crença, não estamos presos a um pensamento que não evolui, mas sim a um pensamento eterno, tão grandioso a ponto de se tornar intocável e eternizado a cerca de mais de 2000 anos. O que já se torna diferente com o escritor de tamanho mau gosto que se mostra com um pensamento pequeno, primitivo, mais conhecido como preconceito.

Thaina Araújo

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